quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

De batuques, Verão antecipado e papai noel voador



Bonjour,
Nem é verão em Salvador. Mas, o som ritmado tirado de tambores africanos no bairro ao fundo de casa, antecipa a grande festa. O calor também já é grande. Refugio-me no quarto, guarnecido por uma porta de vidro que abafa a reverberação e controla o meu estágio de pré-fuga. Como você sabe, estou envolvida no processo de finalização de escrita de tese e qualquer desambiência retira de mim a frágil concentração.
Estou em casa há dias, reclusa em torno de noções que seguem na direção de serem sustentadas e defendidas. Saio aqui e ali para uma coisa e outra, resistindo à atração dos oh,oh, ohs e dos blim-bléns que me fazem relembrar uma das festas de que mais gosto.
Minha casa está enfeitada desde o início do ano. Alvoreceu 2010 e desde então um papai noel montado num pára-quedas e um outro bibelô de porta jazem nas minhas salas à espera de que eu lhes informe de que a minha meta de concluir o trabalho em dezembro foi cumprida. Acredito que ainda não será desta vez. Mas, ficou próximo!
Esses dias liguei pra nossa mãe e lá estava ela, animada, com uma apresentação de coral que faria na segunda-feira. A ligação foi num sábado, mas ela também se reportou a você. Sempre a pergunta: "Por onde ela anda?", "Será que aparece?". "Ela sabe que tem um quarto e uma cama esperando pela visita dela".
Gostaría que essa alegria um dia se cumprisse, que num desses natais não tão fartos assim - ela já tem 84 - fosse o natal da vida dela, quando aquele filho pródigo que partira, agora retorna. É bom sonho, afinal, é Natal. Espero que por aí a cidade seja colorida e não lhe falte alegria e contentamento nesse período tão bonito!

A tout à l'heure.

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