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domingo, 12 de setembro de 2010

De doce de coco e anel

Bonjour,
Chove bastante neste momento em Salvador. O dia foi de céu nublado e alguns momentos de sol. Aproveitei para fazer uma sobremesa de coco verde, que necessariamente me remeteu a tempos longínquos, quando crianças em Pombal. Como gostávamos de coco, não? Em verdade, acho que ali tive despertada a curiosidade pela cozinha, em tempos em que fazíamos doce de coco. Esta é uma das minhas lembranças mais fortes, embora eu, de novo, não as associe a você. Como eu era um pouco errante, talvez nossos times fossem realmente diferentes, e o certo é que me sobraram poucos lembranças de você daquele tempo.
De Virgínia, caçula, certamente, pois eu era a pessoa encarregada, suponho, de tomar conta dela. Então, as brincadeiras que a envolviam eu me lembro bem. E o trabalho que dava também, pois ela era quatro anos mais nova do que eu, e bem sapequinha.
Vêm-me lembranças associadas da rua em que moramos durante muito tempo. Dezenas de crianças em torno das brincadeiras de baleado, esconde-esconde. E aqueles sapos-boi que povoavam o bairro especialmente no inverno? Nossa, não sei de onde saíam tantos! Não sei se você se lembra de umas histórias envolvendo um lobisomem, que eu assombrada, não conseguia dormir direito. Atrás da porta do nosso quarto tinha um cabide e eu sempre acreditei que ali existissem fantasmas. Como eu era supermedrosa naquele período de tantos fantasmas literais!. E você lembra daquele hospital e da capela que ficava à vista, contígua ao muro bem extenso? Nossa, passar ali à noite era sempre um tormento. E pernas pra que te quero!
São essas lembranças que ainda vivem em mim. Lembranças de um bairro bastante movimentado, de ruas amplas, de vizinhança e cheiro de castanhas sendo  torradas, passarinhos caçados por uma penca de meninos virando homens - lembra quando eles despejavam o produto da çaça. um tanto de passarinhos assim todos mortos? Não entendia bem aquela aventura! Ficava ali parada diante daqueles personagens abatidos com tiros de estilingue e sentia pena...
Ah! Sabe quando nos reuníamos à noite todas as crianças e tinha aquela brincadeira do anel: "Guarde esse anelzinho bem guardadinho" pra outra criança advinhar em que mãos estava? Bem, eu odiava! Achava aquela brincadeira muito chata e sem graça. Acho que era muito óbvia e muito lenta. Não combinava com meu temperamento de descobertas! Mas aquele sentimento infelizmente fiquei prá mim!

Até mais!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

De infância, rebolation e repique

Bonjour,
Fim de semana que passou fui a Aracaju. Nosso sobrinho Vinicius fez 17 anos na quinta, 29, e fui comemorar com ele. Claro, lembrei-me de você. Vieram à mente as imagens de como vocês eram apegados, ele bem pequeninho, bem danadinho, um pestinha correndo pra lá e pra cá nos corredores do Edifício Jangada, no centro de Aracaju, de grandes lembranças.
Ele cresceu, como você pode perceber. Aquele meninho (lembra dessa foto aí?  Vc e Vinicius aos 4 anos!) agora é um rapazinho. Faz o segundo ano do ensino médio e já se prepara para o vestibular. Está desde pequeninho no Colégio Arc Diocesano, que você acompanhou bem. Agora estuda pela manhã, que é pra acabar com a preguiça. Mudou de turma também. O pai tá no pele dele, que está tendo de se rebolar. Por enquanto, o rebolado mais esforçado é
seguindo o vocalista Léo Santana, do Parangolé,de quem é fã incondicional. Agora adotou a mesma indumentária, incluindo o boné.
É mesmo uma figura! Bem alegre e cheio de chistes! Indagado sobre o que quer ser na vida, está indeciso, como todo adolescente, entre administração, direito ou veterinária. Agora, a motivação mesmo é música. Além de seguir Léo Santana pra todo lado, também resolveu montar uma banda. E já tem alguns integrantes: baixista, saxofonista. Ele próprio ganhou da mãe um instrumento de percussão, e na escola tá treinando na banda um instrumento chamado repique. Vamos aguardar toda essa formação.
Até mais!

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De pesquisa monográfica e estudos na biblioteca da Universidade

Teresa de Jesus Pessoa (Farias )  Bonjour,  Hoje é mais um dia que escolho o campus da UFBA para me dedicar às pesquisas sobre nossa tia-avó...