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domingo, 8 de agosto de 2010

De Santa Tereza, ãnima e meias no Dia dos Pais

Bonjour,


Faperj
Hoje lembrei-me de você. Como poderia deixar de fazê-lo? É dia dos pais! Nosso irmão Gute enviou uma mensagem logo cedo. Mas, estranhamente, você não faz parte de minhas lembranças relacionadas a essa data. Estranho eu me dar conta disso também. Nem quando morávamos todos juntos em Alagoinhas nem mesmo em Aracaju, em nossa curta passagem (eu, de dois anos) hospedados por Gute.
Acredito que não tínhamos mesmo os mesmos times. Eu menorzinha do que você, talvez mais absorvida pelas novidades da infância e depois da adolescência, creio que nos cruzávamos pouco.
Saindo da adolescência, depois do período em Aracaju, entrei para a faculdade, aí mesmo que nos perdemos. Enquanto eu corria atrás de uma formação no curso de jornalismo da Facom, você terminava o seu curso de medicina e em seguida mudou-se para  o Rio de Janeiro. De lá, lembro apenas daquela visita - vc com um cabelo meio pigmaleão, bem à vontade - me encontrando no aeroporto, a viagem de ônibus. Aquela ali eu nunca esqueci! Como também não esqueci do quão era labiríntico aquele convento de freiras que você morava. Nossa, são tão fortes as lembranças, de tantos quartos que se perdiam em corredores que lembravam opressão. Não se podia falar alto, tinha-se horário para tudo e as freiras não podiam ser incomodadas. E ainda tinha o horário de retorno. Nunca depois das 10 horas! Mas eu lembro também do bondinho de Santa Tereza - que nós subíamos e desceíamos para ir ao centro - e ele sempre cheio! Você sabe, outro dia retornei ali com uma amiga e não pude deixar de relembrar aquela experiência. Fomos ao ensaio de um bloco carnavalesco famoso, Os Carmelitas. Ah! O amigo dela, que eu conheci, é um dos fundadores. As ruas enchem, tem-se muito problema para estacionar - por causa das ruas estreitas -, os jovens enchem a cara de álcool e outras drogas - literalmente - enaqunto o samba corre solto. É um grupo bem tradicional e a festa corre até altas horas. Também foi em Santa Tereza que nessa mesma viagem saboreei uma feijoada deliciosa. Do boteco, um point, trouxe além do sabor da iguaria nacional, lembranças dos bondes feitos de lata. Lindos, por  sinal!
Sabe o que me marca em Dia dos Pais? É que eu era sempre monocórdica no que dizia respeito a presentes. Trazia todo o ano meias de presente ao nosso pai. Sim, meias! Tem presente mais sem graça pra se dar a alguém importante? Lamento hoje que tenha por anos praticado algo tão sem sal para uma pessoa tão cheia de riqueza anímica: ouvia sua própria música, lia os próprios livros, adora telejornais, o jornal de domingo, as notícias do mundo de hoje...
Até mais!

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