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domingo, 7 de agosto de 2011

De link para matéria sobre diarismo a película argentina

Bonsoir,

Saiu hoje a matéria sobre diarismo no Diário do Nordeste. Confira o link do Caderno 3 - Querido Diário. Foi legal, dá uma boa dimensão do trabalho. Fora isso, tentando conciliar a defesa do dia 12 com todos os outros afazeres, incluindo o trabalho diário. Tenho tido dias bem cheios, mas levando...
Nenhuma grande novidade, a não ser que inicio nos próximos dias o trabalho voluntário com o cursinho vestibular para alunos carentes na Universidade Petrobras. Fui ontem numa reunião entre professores e coordenação e a expectativa é bem legal, tanto para mim quanto para todos do grupo de que as coisas funcionem bem.
Falei com mãe esses dias e, queixosa, sugeriu que os filhos façam um rodízio, um por mês, para visitá-la. Deve estar se sentindo um pouco mais só, especialemente porque a cuidadora pediu as contas...
Aqui os dias têm sido misto de sol e alguma chuva. O sábado amanheceu chuvoso, mas o domingo já nos recebeu com sol. Dei um passeio no shopping ontem, como há muito não fazia. Fui com uma amiga. Almoçamos e depois fomos ao cinema ver O homem ao lado, um filme argentino de grande qualidade. Não sei se teve a oportunidade de ver. É um drama sobre relações de vizinhança contemporânea, intolerância e violência psicológica. Muito interessante a narrativa. Confira aí se tiver oportunidade.
Vamnos nos falando, então...

A tout à l'heur.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

De curso de direção e matinées em Alagoinhas

Bonjour,
Hoje eu lembrei de você. Passei a manhã no curso de direção de cinema com o cineasta chileno Miguel Littin. Voltei aos tempos de criança em Alagoinhas, quando morávamos na Rua Carlos Gomes, n. 101, bem próximo do posto de gasolina e ao lado do bureau de negócios de nosso pai. Dali colho as melhores lembranças. Dentre elas, numa fase em que o posto do vizinho foi à falência, eu acho, costumava circular por ali com nossas irmãs Sueli e Virgínia e a dupla de vizinhos nossos amigos, que nos acompanhava em nossas peripécias. Nessa fase, com uns 10 anos, não me lembro ao certo como era o seu dia-a-dia porque em verdade gostávamos de circular pelo mundo. Acredito que com dois anos a mais que eu, você já fosse uma mocinha e estivesse num patamar existencial mais elevado.
Bem, em nosso caso, corríamos atrás de colecionar umas certas fichas coloridas que pareciam resquício de jogo de azar, algum cassino clandestino, talvez. Não sabemos ao certo. Lembo-me de que eram centenas e eu gostava de manuseá-las e de brincar com as irmãs menores com aquelas coisas que instigavam a imaginação.
É desse tempo a ideia de liderança que realizava com esses dois amigos vizinhos - não lembro mais os nomes deles, mas a imagem daqueles tempos continua viva - e com nossas irmãs menores, uma com 8, outra com 6. Eu era a mais velha e liderava o grupo com minhas fantasias.
Vem dessa época o hábito de escrever historinhas que me lembrei hoje. Tenho uma lembrança perfeita de desenhar, sentada nos degraus da casa 101, da Rua Carlos Gomes, uma das dezenas de historietas feitas para serem exibidas em películas. Eu desenhava as histórias (pode ser com h mesmo) em cima de rolos de máquinas registradoras de supermercados que eu mesma comprava, e apresentava as histórias prontas para esse grupo que eu liderava e outros vizinhos, os da direita, filha e neto da dona de uma pensão ao lado. A fita corria dentro de uma caixa de pó daquelas antigas que minha mãe costumava usar e quando acabava o pó, servia de telinha de cinema. E eu fixava a fita de um lado numa caneta, a fita se desenrolava enquanto era puxada do outro lado. Tudo bem artesanal, mas era cinema. Tinha platéia e tudo!
Lembra o quanto era cinéfilas nesta época. Meu pai costumava bancar nossas entradas nas matinés do Cine Alagoinhas, de grande memória. Eu, ali, fascinada com muitos filmes que marcaram a minha vida, dentre eles, a memóravel vida de Valdick Soriano, acho que foi um dos últimos a serem vistos. Aquilo tudo me marcou. E pena que dali pra frente o cinema no interior evaporou sem apoio e aquelas duas grandes salas que eu conheci na cidade, transformaram-se em salas para sessões de igrejas evangélicas.

Até mais!

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De amiga que se vai e das lembranças que ficam: meu adeus a Christel

                                             Christel em Carcassone.  Minha amiga Christel partiu! Recebi seu adeus por intermédio de outra ...