Banho de sol gerou muitas risadas
Enquanto comentava emocionada sobre os laços que me ligam a você, também ouvia da minha amiga uma suposta tese espiritualista de que mães podem gerar filhos gêmeos e, sem saber, perde um deles. Algo assim. Talvez você tenha vindo primeiro e quase dois anos depois eu apareci, como irmã normal que nossa mãe insistia em sermos univitelinas. Vestidinhos iguais, lacinhos iguais, sapatos pretos de boneca, lustrados, iguais. Uma mesura de produzir distúrbios psicológicos.
Pois bem, fiz uma certa terapia, Anne me ouvindo, chorosa, sobre ter uma irmã que na prática não tenho.
Depois me recuperei bem e tivemos um dia bastante divertido. Abadiânia estava quentérrima, com umidade e clima de deserto. Fiquei à base de muita água. Aproveitamos para um almoço leve. Comi um omelete delicioso, acompanhado de açaí com creme de manga, que é o manjar quando estou na cidade, e suco de abacaxi.
O detalhe da tarde foi o banho de piscina em que Anne se refugiou do sol. Ficava numa pousada bastante climatizada com elementos espiritualistas. À porta da entrada uma foto de Osho. Mas, o banho de sol custava R$5,00 e o banho de piscina R$15,00. Foi a primeira vez na vida que eu vi alguém cobrar pelo raio de sol e ainda teve Osho como testemunha. Rimos demais da situação.
À noite comi churrasco (umas carninhas na chapa), durante jantar num hotel em que um amigo de Anne se hospedara. Estivemos entre austríacos - patrícios dela - e germanos, com os quais dividimos a mesa, o jantar e ela, a língua estranha que eu, curiosa, acompanhava. Aqui e ali eu ouvia alguma palavra familiar em inglês ou português que escapava lisonjeira naquela língua completamente inacessível para mim.
Era a véspera da minha viagem de retorno para casa. Tudo me pareceu alegremente bom e prazeroso. Com certeza, penso o quão bom seria se você estivesse ali. À propósito, você sabe algo sobre Abadiânia e a Casa de Dom Ignácio? Têm sido o meu segundo lar por anos...
Pois bem, fiz uma certa terapia, Anne me ouvindo, chorosa, sobre ter uma irmã que na prática não tenho.
Depois me recuperei bem e tivemos um dia bastante divertido. Abadiânia estava quentérrima, com umidade e clima de deserto. Fiquei à base de muita água. Aproveitamos para um almoço leve. Comi um omelete delicioso, acompanhado de açaí com creme de manga, que é o manjar quando estou na cidade, e suco de abacaxi.
O detalhe da tarde foi o banho de piscina em que Anne se refugiou do sol. Ficava numa pousada bastante climatizada com elementos espiritualistas. À porta da entrada uma foto de Osho. Mas, o banho de sol custava R$5,00 e o banho de piscina R$15,00. Foi a primeira vez na vida que eu vi alguém cobrar pelo raio de sol e ainda teve Osho como testemunha. Rimos demais da situação.
À noite comi churrasco (umas carninhas na chapa), durante jantar num hotel em que um amigo de Anne se hospedara. Estivemos entre austríacos - patrícios dela - e germanos, com os quais dividimos a mesa, o jantar e ela, a língua estranha que eu, curiosa, acompanhava. Aqui e ali eu ouvia alguma palavra familiar em inglês ou português que escapava lisonjeira naquela língua completamente inacessível para mim.
Era a véspera da minha viagem de retorno para casa. Tudo me pareceu alegremente bom e prazeroso. Com certeza, penso o quão bom seria se você estivesse ali. À propósito, você sabe algo sobre Abadiânia e a Casa de Dom Ignácio? Têm sido o meu segundo lar por anos...
A tout à l'heur.